domingo, 16 de setembro de 2012

Depois Que o Livro Se Fecha...O Pistoleiro (Stephen King)

Este livro é o primeiro dos sete volumes de série A Torre Negra, obra mais ambiciosa do escritor Stephen King. "O Pistoleiro" apresenta ao leitor o fascinante personagem de Roland Deschain, último descendente do clã de Gilead, e derradeiro representante de uma linhagem de implacáveis pistoleiros desaparecida desde que o Mundo Médio onde viviam "seguiu adiante". Para evitar a completa destruição desse mundo já vazio e moribundo, Roland precisa alcançar a Torre Negra, eixo do qual depende todo o tempo e todo o espaço, e verdadeira obsessão para Roland, seu Cálice Sagrado, sua única razão de viver. O pistoleiro acredita que um misterioso personagem, a quem se refere como o homem de preto, conhece e pode revelar segredos capazes de ajudá- lo em sua busca pela Torre Negra, e por isso o persegue sem descanso.

Minha Opinião de Merda: A primeira coisa que você pensa quando esta lendo esse livro é: ¨Que porra ta acontecendo?¨. O texto é realmente confuso, Stephen king se utiliza de alguns flashbacks que deixam o leitor um pouco deslocado na historia, mas ao mesmo tempo gera uma grande dose de mistério, ao terminar o livro você se da conta de estar vivenciando um mundo de grandes possibilidades, e que fica ainda mais intensificado na parte derradeira, quando algumas explicações pseudo cientificas (com todo o sub texto envolvendo o conceito de tempo, e universo) são jogadas na cabeça de Roland. O desenvolvimento dos personagens nesse primeiro volume se da de uma forma um pouco rasa, principalmente o protagonista, em nenhum momento se sabe qual sua real motivação, ou o porque da sua busca pela torre negra. Mesma coisa o homem de preto, não se sabe ainda qual a real importância dele na trama, o que ele é, ou de onde veio. Entretanto vale ressaltar a densidade do universo criado, a sensação que se tem é de estar embarcando em algo grandioso. Enfim, o livro deixa muitas perguntas e quase nenhuma resposta, logo é impossível analisa-lo como uma obra única, tem de se pensar nele apenas como uma leve explanação, um pequeno fragmento de uma obra épica.

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