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quarta-feira, 17 de setembro de 2014
A Leitura Para Escapar Da Realidade...
Por Jeff_JunKHead

A leitura é o melhor exercício para o cérebro, para não deixarmos a nossa massa cinzenta ficar preta e apodrecer de vez. Mas a leitura é ainda melhor para simplesmente escapar. Escapar de que? Aí depende do que se quer fugir. Sinceramente, nem todas as pessoas são felizes, nem todos tem o emprego dos sonhos, nem todos vivem aventuras todos os dias ou se apaixonam por princesas ou príncipes encantados numa lanchonete ou numa trombada na rua. Muito pelo contrário, a maioria tem empregos chatos, alguns nem isso tem, dívidas, ônibus cheio, aluguel, problemas familiares, depressão e todas as coisas que nos fazem ser meras pessoas comuns assim como você e eu amiguinho. E a realidade é que cada um quer pelo menos por um breve tempo esquecer essa merda toda, e cada um tem uma maneira diferente de escapar, uns se afogam na bebida, uns nas drogas, outros vão a igreja e se apoiam a algo maior que lhes possa sustentar e amenizar seu sofrimento. Eu sinceramente entendo, desde o alcoólatra até fanático religioso, todos precisam se esconder um pouco, fechar a porta na cara vida e fingir que a campainha não está tocando. Eu particularmente, prefiro abrir um livro e mergulhar de cabeça. Sabe, quando estou lendo, vivo mil vidas, não sou apenas mais um, estou sentado na primeira fileira de aventuras e dramas. Por alguns minutos ou horas, não quero saber se tem conta pra pagar ou se não tenho emprego, eu quero mais que a vida real se foda, eu quero viver uma vida diferente, uma vida nova, sentir o que o personagem sente, ser o que o personagem é, e sentir que o escritor fez aquilo especialmente para o leitor, porque talvez ele saiba de é isso que as pessoas precisam, de um pouco de fantasia, porque a realidade é cruel muitas vezes. Mas quando fecho o livro a abro a porta para a vida entrar, eu com certeza estou melhor e pronto para encará-la. Isso ajuda a enfrentar um dia ruim, se divertir assistindo uma partida de futebol ou ir com a família no parque. As coisas, boas ou más se tornam mais fáceis de encarar, pois, eu sei que mais tarde eu tenho um encontro marcado com um mundo distante e infinito chamado imaginação, e é isso que me faz feliz.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Meu pequeno leitor
Por Jeff_JunKHead
Quando estou em casa, tenho o costume de ler deitado no sofá e com um travesseiro, no outro sofá minha esposa assiste a novela enquanto meu bebê de um ano e meio fica brincando na sala com seus brinquedos. Certo dia levantei para ir ao banheiro, o danadinho pegou o meu livro que deixei no braço do sofá e o resultado foi essa cena:
Peguei o primeiro celular que vi e registrei o momento. Quando cheguei por trás, percebi que o livro estava de ponta cabeça e ele fingia que estava lendo em voz alta. Ele passava as páginas amassando uma por uma e fingia ler falando "bababa" e outras palavras na língua dos bebês.


quarta-feira, 28 de maio de 2014
Quebrando meus preconceitos literários: Paulo Coelho
Por Jeff _JunKHead

Quando somos jovens achamos inocentemente que seremos jovens para sempre, vemos o mundo de forma diferente, vemos mais caminhos do que obstáculos. cara, como isso era bom. Eu imaginava que usaria camisas de banda e All Star até a velhice, imaginava que seria um revolucionário como o Che, imaginava que nunca iria me submeter ao sistema e imaginava que nunca, mas nunca mesmo iria ler algo como "Paulo Coelho", esse escritor de meia tigela que escreve para donas de casa e pessoas que gostam de livros de auto-ajuda. Bem... As coisas mudam, as pessoas mudam e eu mudei, e mudei muito. É claro que tudo que amamos na nossa adolescência nunca se perde, pelo contrário, guardamos com carinho e saudades algumas coisas e outras levamos para toda vida. Mas quando passamos dessa fase, aprendemos a "aprender", a abrir a cabeça para novas coisas e percebemos que não somos o centro do universo, aprendemos que o sistema é indestrutível, mas o mais importante de tudo é que aprendemos a amadurecer e com isso a quebrar certos preconceitos.
Quando somos jovens achamos inocentemente que seremos jovens para sempre, vemos o mundo de forma diferente, vemos mais caminhos do que obstáculos. cara, como isso era bom. Eu imaginava que usaria camisas de banda e All Star até a velhice, imaginava que seria um revolucionário como o Che, imaginava que nunca iria me submeter ao sistema e imaginava que nunca, mas nunca mesmo iria ler algo como "Paulo Coelho", esse escritor de meia tigela que escreve para donas de casa e pessoas que gostam de livros de auto-ajuda. Bem... As coisas mudam, as pessoas mudam e eu mudei, e mudei muito. É claro que tudo que amamos na nossa adolescência nunca se perde, pelo contrário, guardamos com carinho e saudades algumas coisas e outras levamos para toda vida. Mas quando passamos dessa fase, aprendemos a "aprender", a abrir a cabeça para novas coisas e percebemos que não somos o centro do universo, aprendemos que o sistema é indestrutível, mas o mais importante de tudo é que aprendemos a amadurecer e com isso a quebrar certos preconceitos.
Sempre condenei Paulo Coelho como escritor, olhava torto para seu livros, e achava ridículo ver pessoas lendo seus livros no metrô. Certo dia ouvindo um Nerdcast que o entrevistava, eu vi que se tratava de um cara divertido pelo menos, mas eu parei e me perguntei: Mas qual o motivo dessa raiva? Não sei. Eu já li alguma obra dele? Não. E então concluí: Nossa que idiota que sou, não é esse preconceito sem motivos que vou ensinar para meu filho, de jeito nenhum.
Eu, "eu mesmo dessa vez" sempre acreditei que aprendemos muito com um livro, independente de qual obra ou autor, de ficção ou não, sempre que acabo um livro eu sinto que mudei um pouco e adquiri alguma coisa nova dos personagens e suas aventuras. Com " O Diário De Um Mago" não foi diferente, eu era uma pessoa quando minha imaginação começou a trilhar o caminho de Santiago com Paulo e Petrus, e eu era outra completamente diferente quando chegamos ao fim. Aprendi que um pouco dessa esperança juvenil e inocente, não faz mal nenhum e que vale apena resgatá-la de vez quando pra encarar esse mundão de merda. Vou deixar a resenha para depois, porque certamente, esse é um livro que vou reler e reaprender com ele durante minha jornada chamada vida. Tudo o que eu gostaria é dizer ao próprio Paulo Coelho: Mano, li seu livro e achei foda! Muito obrigado por escrevê-lo.
" A busca pela felicidade é pessoal, e não um modelo que possamos dar para os outros"
Petrus
sábado, 24 de maio de 2014
Sequência de Clube da Luta

Sequência de Clube da Luta de Chuck Palahniuk aproxima-se da conclusão.
Palahniuk tem revelado que o roteiro da graphic novel para sua ¨obscura e confusa¨ continuação de Clube da Luta esta completo.
Quebrando as duas primeiras regras do Clube da Luta, Chuck Palahniuk tem revelado que a graphic novel, sequência para o seu mais cultuado livro esta progredindo a passos largos.
O bestseller e controverso escritor americano, anunciou em julho para uma audiência de fãs de quadrinhos, que ele estava escrevendo uma ¨obscura e confusa¨ continuação para Clube da Luta, que se passa ¨10 anos depois do suposto fim de Tyler Durden¨.
¨Atualmente, Tyler esta contando a estoria, escondido dentro do Jack, e pronto para lançar um retorno. Jack esta absorto. Marla esta entediada. O casamento deles encalhou na costa rochosa do tédio suburbano da meia idade. È só quando o filho pequeno deles desaparece, sequestrado por Tyler, que Jack é arrastado de volta, pra dentro de um mundo de auto destruição¨.
Agora Palahniuk tem dito em seu fansite oficial que seu ¨roteiro¨ para a sequência foi enviado para o escritor Matt Fraction, e para ¨um editor anônimo para review¨, e que será composto de sete questões. ¨Matt escreve sua própria serie chamada Sex Criminals e faz isso muito bem¨. Escreveu Palahniuk.¨Ele tem me aconselhado sobre formato e outras considerações de roteiros de quadrinhos. Eu estarei escolhendo um ilustrador baseado em suas respostas ao roteiro. A sequência irá consistir de sete questões, totalizando mais de 210 paginas. Dedos cruzados¨.
Fraction twittou: "#fightclub2 #ohyeahitsfuckinghappening" (¨#clubedaluta2
#ohyeahporraestaacontecendo¨). Ele também escreveu para seus seguidores ¨Qual é a primeira regra do Clube da Luta?¨, fazendo referencia a famosa passagem do livro: ¨A primeira regra do Clube da Luta é: você não fala do Clube da Luta¨.
Palahniuk anteriormente expressou reservas em apresentar a continuação, que ele diz estar passando pela sua cabeça há anos, no formato de uma graphic novel. ¨Minha única preocupação é em apresentar isso na forma de uma graphic novel¨, ele disse a Hustler Magazine.¨O meio molda a mensagem, e eu vou estar reaprendendo como contar estorias. A minha tendencia é segurar a trama toda na minha cabeça até que eu tenha medo de esquece-la. Uma vez que eu começo a escrever, eu não consigo parar. Essa agitação febril, mal alimentado, escrevendo no limite da exaustão, é a única parte do processo que eu temo.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
A insonia e eu (Chuck Palahniuk)
Trago-lhes um artigo muito bacana, escrito por um dos meus escritores contemporâneos preferidos, o fodástico Chuck Palahniuk, para o jornal britânico The Guardian (clique no link para acessar a matéria original).
A insonia e eu
¨Ambien me ajuda a dormir mais noites do que eu me importo em admitir, embora eu esteja incerto sobre a qualidade desse sono.¨
A insonia tem seu lado bom. Os escritores Joy Williams e Lewis Hyde descrevem como um artista deve estar ¨quebrado¨ para realizar um ato original de criação. Um escritor ou pintor deve estar abalado por um choque ou sofrimento que atordoa sua mente racional e permiti acesso para inspiração, essa ideia ousada vem de algum detalhe profundamente enterrado da psique ou de alguma inspiração externa. Abstinência funciona. Rejeição, também. Insonia funciona maravilhosamente.
Em 1993, eu me encontrava abandonado em Reno, Nevada, sem dinheiro e sem lugar para ficar. À noite eu perambulava sem sono através dos cassinos e restaurantes vazios, exausto, delirante, e inventando uma estoria sobre um cara que pensava que tinha insonia mas estava na verdade vivendo uma vida dupla: sempre que ele achava que estava dormindo seu alter ego se arriscava para ter todas as aventuras que ele mesmo nunca poderia ousar fazer conscientemente. À medida que o sol se levantou sobre a "maior pequena cidade do mundo", eu tinha a base de um romance escrito na minha cabeça.
Outra escritora, uma grande amiga e bestseller Chelsea Cain, disse que escritores iniciam a vida contando estorias reconfortantes a fim de adormecerem como crianças. Ao longo do tempo, essas estorias crescem mais e mais detalhadamente até que elas assemelham-se aos épicos de Tolkien, mas elas mantem o método principal de relaxar na inconsciência. Elas se tornam um acumulativo, uma especie de canção de ninar cantada para si mesmos. Transformar esse habito em um estilo de vida é inevitável, como qualquer bêbado que sonha em possuir um bar. Os próprios romances da Chelsea, sua serie Heartsick e a sensacional nova serie Kick que ela lançará nesse verão, ela diz que são todas baseadas na saga de uma década que ainda à embala para dormir todas as noites.
È fácil amar a verdade, e a teoria da Chelsea soa verdadeira porque ela identificou um habito que eu também praticava desde minha infância sem dormir. Isso não deveria surpreender ninguém, mas partes das minhas estorias ¨reconfortantes¨ ao longo da vida, envolvem lutar. Lutar e perder. Vença a luta na sua imaginação e você nunca mais vai dormir. Mas estudos mostram que depois de um boxeador ou lutador perder uma luta, seus níveis de testosterona caem drasticamente e seu metabolismo diminui. Todas essas mudanças, especula-se , funciona para impedi-lo de entrar em uma nova luta, antes dele estar fisicamente recuperado.
È por isso que a maior parte do romance clube da luta era sobre perder lutas. Como eles dizem no livro e no filme ¨saia, arranje uma briga, e perca¨. Minhas longas lutas imaginarias seriam sem palavras e brutais, e então eu iria perder e cair no sono.
Mais recentemente, eu encontrei um método menos dramático. Se eu me imagino, me movendo através de um espaço, por exemplo andando ao longo de um caminho através de uma floresta ou explorando uma grande casa vazia, eu durmo. Casas que relembram minha infancia funcionam melhor que contar carneirinhos.
Tal como as lutas, a linguagem estraga tudo. Qualquer coisa verbal estraga tudo. Falar ou mesmo pensar em palavras, encoraja algum aspecto do meu cérebro e me excita. Em vez de dormir, eu me encontro na mesa da cozinha, fazendo anotações para um novo projeto.
Outro método que funciona é sentir frio, ou imaginar sentir frio. Eu imagino que estou enterrado na neve. É daí que surgiu a caverna de gelo no clube da luta. Outros insones que eu conheço abrem as janelas em meados do inverno, ou bebem água gelada antes de ir dormir. Na cama, como o corpo se aquece, eu cochilo.
Para ser honesto, Ambien me ajuda a dormir mais noites do que eu me importo em admitir, embora eu esteja incerto sobre a qualidade desse sono. Muito frequentemente eu me levanto de manhã pra descobrir que um sonambulo, uma versão maniaca de mim mesmo tem lavado e dobrado as roupas, reorganizado as prateleiras na garagem, limpado a lareira e embrulhado os presentes para o natal - talvez algum hibrido de Tyler Durden e Martha stewart. Essas manhãs são semelhantes as estorias de The Elves And The Shoemaker (Os elfos e o sapateiro): é uma maravilha encontrar esse trabalho chato feito, mas é inquietante não ter memoria de ter feito isso.
Ano passado, esses elfos prepararam o meu imposto de renda, não é difícil imaginar que em breve eles estarão escrevendo meus livros. Eu vou estar inteiramente afastado do processo. Mais e mais, como Brad Pitt disse, ¨você esta se permitindo tornar-se... Tyler Durden.¨ Poderia ser isso o que acontece quando uma pessoa toma tantas pirulas pra dormir? Você sair por aí e viver uma nova vida? Como alguém mais corajoso, mais ousado e melhor organizado? Eu espero que sim.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Os trabalhadores também leem.
Por Jeff_JunKHead


Sou ouvinte assíduo de Podcasts sobre literatura, e com o tempo passei a perceber que os comentários e e-mails lidos no começo dos programas são enviados por estudantes universitários e pessoas com profissões que exigem ensino superior, como publicitários ou engenheiros de alguma coisa. Minha intenção não é focar em questões de educação ou classe social. E sim mostrar que muitos, mas muitos trabalhadores como, operários (como eu), vendedores, faxineiros, cobradores de ônibus e outros, tem o hábito e o amor pela leitura independente de suas profissões. Nos extremos de São Paulo e suas periferias, existem ótimas livrarias e sebos, e bons leitores como em qualquer Morumbi da vida. Posição social ou profissão não definem leitores. E o fato de um cara ser um leitor assíduo, não quer dizer que ele almeje ascensão social ou profissional, isso parte dos motivos pessoais de cada um. O livro pode ser usado como uma ferramenta de aprendizagem para agregar conhecimentos com objetivos específicos ou mesmo para pura diversão e transformar a viagem de busão e a hora do almoço menos chata e escapar um pouco da realidade do dia-a-dia. Vale pensar que os livros que vendem milhões de exemplares, os milhões de compradores, estão em todas as camadas da sociedade, e os best-sellers tem como público alvo as massas, e as massas são os trabalhadores. Afinal de contas leitura é cultura e não status.
"Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar,
porque não sonhar os nossos próprios sonhos?"
Fernando Pessoa
terça-feira, 15 de abril de 2014
O Jovem brasileiro está lendo mais, graças a quem?
por Jeff_JunKHead

Certa vez assistindo a uma palestra online, o professor palestrante disse que em uma visita sua a Argentina, ele se surpreendeu ao perceber que no país dos hermanos é tão fácil encontrar uma livraria quanto uma farmácia, e que muitas livrarias de livros novos ou usados (nossos amados sebos no Brasil) permanecem abertas 24 horas. E para fechar ele disse que a diferença entre o jovem brasileiro e o jovem argentino é que o brasileiro gosta de malhação e o argentino de literatura.
Em Buenos Aires existem mais livrarias que em todo o Brasil, basta olhar em um atlas para se comparar o tamanho e a população de cada país. Que o argentino lê mais é fato. Mas o que o professor não analisou é que o jovem brasileiro está lendo cada vez mais nos últimos dez anos. Sou testemunha disso porque peguei uma carona nesse barco há alguns anos, e posso afirmar que hoje o jovem brasileiro está lendo muito e cada vez mais.
E quem ou o que seria o responsável por esse acontecimento? Antes de qualquer coisa, quero deixar a minha humilde opinião de que o nosso governo não tem nada a ver com isso, as campanhas para incentivo a leitura são simplesmente fracas e desinteressantes. Mas então como esses garotos juvenis estão entrando nesse mundo de papel e tinta, onde se pode viver mil aventuras, ser quem você quiser, viajar no tempo para o passado ou futuro em qualquer mundo que seja? Muitos vão logo dizer que é graças ao Harry Potter. Pois bem, apesar de eu ter lido apenas o terceiro livro (mas adoro todos os filmes) eu concordo plenamente que Harry e J. K. Rowling são responsáveis por incluir crianças, adolescente e até adultos no mundo da leitura. É claro que já existia literatura juvenil no brasil. Pedro Bandeira, um dos maiores escritores nacionais tinha os jovens como foco. Mas, o que Rowling fez e que ninguém até aquele momento tinha feito, foi criar um mundo tão fantástico que falava diretamente com o jovem usando uma linguagem fácil que o envolve e o faz parte daquilo. Rowling fez isso de forma tão magnifica que além de abraçar esses novos leitores, ela os fez amadurecer com seus personagens a cada livro ao longo dos anos. Daí tem início a fase pós Harry Potter...
Hoje muitos são leitores graças ao bruxo inglês, mas assim que suas aventuras acabaram, esses novos leitores queriam mais. Então apareceram inúmeras outras obras que usavam a mesma formula de Rowling com o mesmo público alvo, o jovem. Da mitologia grega aos vampiros, a febre da literatura fantástica (que já existia claro) explodiu como nunca, e cresce cada vez mais resgatando obras que já estavam esquecidas. As mídias socias, vlogs literários no YouTube, Podcasts, blogs, que são feitos por outros jovens, expandiram o universo literário brasileiro além dos clássicos. Novos escritores brasileiros estão surgindo e construindo os novos pilares da literatura brasileira. O brasil está descobrindo que o jovem quer ler o que é feito para ele, usando a linguagem dele. Afirmo que literatura fantástica e de entretenimento é a responsável por esse crescimento de leitores no brasil. O governo que se dane, os clássicos que me perdoem, mas nós queremos é AVENTURA!!!
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