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sexta-feira, 29 de março de 2013

Depois que o livro se fecha... Dicionário de Nomes, Termos e Conceitos Históricos (Antonio Carlos do Amaral Azevedo)


Bem... Não é mais um livro que terminei, mas como nesse blog publicamos obras de história e filosofia, decidi postar sobre este dicionário de que é indispensável para qualquer leitura que envolva história e suas disciplinas auxiliares. Foi o primeiro escrito e montado por um brasileiro. Este que apresento é a 1.a edição, comprei em um sebo do bairro. Contém 1320 verbetes, mas já é possível encontrar a 4.a edição com 1400 verbetes. 








Na Minha Opinião de Merda: É ótimo para ler livros de história, filosofia, sociologia e até mesmo jornais ou qualquer tipo de leitura que envolva termos e conceitos históricos. Ótimo!!!

Depois que o livro se fecha... História da Riqueza do Homem(Leo Huberman 1903 - 1968)

 Leo Huberman, era um jornalista estadunidense, jornalista militante e escritor marxista. Essa é a sua obra mais conhecida. No Brasil já foram lançadas 22 edições. Esta que apresento é a 21.a. Este livro pode ser considerado tanto uma obra de história quanto de economia, pois tem duplo objetivo. O de explicar a história pela economia e a economia pela história. Quando falamos em história e economia, já nos dá aquela impressão de que se trata de uma coisa chata, monótoma e entediante, ainda mais quando vemos 312 páginas pela frente... Mas, não, pode ser considerado um daqueles livros que parece que embarcamos em uma viagem de trem onde viajamos através do tempo e nem percebemos as páginas virando. Embarcamos na Idade Média para entendermos como surgiram as instituições econômicas, doutrinas, estruturas sociais, como se desenvolveram e como se modificaram e desembarcamos em 1936, ano em que foi escrito e quando Leo já prenunciava a Segunda Grande Guerra. Um livro que aborda termos complexos de forma clara e até bem humorada da primeira até a ultima página.




Na Minha Opinião de Merda:É simplesmente uma obra fascinante, clara, objetiva, divertida em algumas horas e chocante em outras. Em algumas partes da pra perceber claramente a posição marxista do autor e seu desprezo pelo capitalismo e suas chaminés podres, mas não influi de forma alguma no contexto histórico da obra. O que mais gostei no livro é que o autor usa trechos de documentos, citações de personagens que viram pessoalmente os acontecimentos, desde reis, nobres, clérigos  cavaleiros e até mesmo camponeses que não tinham voz na Idade das Trevas. O que não gostei é que o livro se fechou... Totalmente recomendável para qualquer tipo leitor que goste de temas não-fictícios. O foda é que a 22.a edição (atual) está muito cara, de 50 a 80 reais, eu como qualquer proleta, não cago dinheiro,então preferi comprar pelo estante virtual, por isso apresentei a 21.a edição, paguei apenas 15 conto, o livro está ótimo. E esse governo F.D.P. diz que cultura é para todos, pode até ser desde que se possa pagar!


quarta-feira, 27 de março de 2013

Depois Que o Livro Se Fecha... O Cavaleiro da Morte (Bernard Cornwell)

"O Cavaleiro da Morte" é um belíssimo relato de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. O livro começa no dia seguinte aos eventos de O último reino, primeiro volume da série.
São tempos terríveis para os saxões. Derrotados pelos vikings, Alfredo e seus seguidores sobreviventes procuram refúgio em Æthelingæg, a região a que ficou reduzido o reino de Alfredo. Aí, encobertos pela neblina, viajam em pequenos barcos entre as ilhas na esperança de se reagruparem, e encontrarem mais apoio.
Ao reunir o Grande Exército, os vikings têm apenas uma ambição: conquistar Wessex. Quando atacam em uma escuridão impiedosa, Uhtred se vê surpreendentemente do lado de Alfredo. Aliados improváveis: um rei cristão devoto e um pagão que vive da espada. Alfredo é um erudito; Uhtred, um guerreiro cheio de arrogância. No entanto, a desconfortável aliança é forjada e os conduzirá dos pântanos para a colina íngreme, onde o último exército saxão lutará pela existência da Inglaterra.

Na Minha Opinião De Merda: Incrível continuação de O Ultimo reino, Cornwell é foda, explodiu minha cabeça mais uma vez neste romance, que desta vez trouxe muito mais ação, honra (ou não), sangue e morte. O pior dos livros do Cornwell é que ele cria personagens tão maneiros, que você acaba se apegando a boa parte deles, e quando você menos espera, é espada no peito, machado na cabeça e um abraço, o personagem encerra sua trajetória sem que nem ao menos você esteja preparado pra isso. Nesse volume acabaram rolando alianças que eu não imaginava que podiam acontecer, e que acabou tornando as coisas bastante interessantes, mesmo Uthred ainda naquelas de não saber com certeza a quem jurar lealdade, se a seu amigo e dinamarquês Ragnar, á quem considera como um irmão, ou ao rei Alfredo á quem já deixou explicito seu ódio, mas que no momento é a ultima resistência da Inglaterra ao domínio dinamarquês. Muitas cabeças rolaram, e Uthred vem se mostrando um puta guerreiro, sangue na bola dos olhos, e foi um personagem muito bem trabalhado nesse livro, sendo explorada algumas facetas legais, como sua curta carreira como viking, saqueando, criando alianças com o inimigo entre outras barbáries. Dito isto, essa tem sido a melhor serie que eu tenho acompanhado, logo, voltarei a acompanhar as batalhas e as paredes de escudos em breve.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Depois Que o Livro Se Fecha...O Último Reino (Bernard Cornwell)


O Último Reino é o primeiro romance de uma série que contará a história de Alfredo, o Grande, e seus descendentes. Aqui, Cornwell reconstrói a saga do monarca que livrou o território britânico da fúria dos vikings. Pelos olhos do órfão Uthred, que aos 9 anos se tornou escravo dos guerreiros no norte, surge uma história de lealdades divididas, amor relutante e heroísmo desesperado. Nascido na aristocracia da Nortúmbria no século IX, Uthred é capturado e adotado por um dinamarquês. Nas gélidas planícies do norte, ele aprende o modo de vida viking. No entanto, seu destino está indissoluvelmente ligado a Alfred, rei de Wessex, e às lutas entre ingleses e dinamarqueses e entre cristãos e pagãos.

Minha Opinião De Merda:

Minha primeira incursão na literatura de Bernard Cornwell não poderia ter sido melhor do que com O Ultimo Reino, primeiro volume da Serie Crônicas Saxônicas. Cornwell não é considerado um dos melhores escritores de ficção histórica por acaso, e a forma como ele consegue conduzir a linha narrativa, misturando dezenas de personagens sem perder o fio condutor, e ainda dando certa profundidade aos mesmos é espetacular. Já li em muitas resenhas que poucos conseguem descrever cenas de batalha como Cornwell, e pude comprovar que de fato isso é verdade, durante a leitura você fica tão submerso nas situações, que praticamente pode sentir-se guerreando numa parede de escudos, devido muito à narrativa extremamente dinâmica. Uma das coisas que mais me agradaram na historia foi à forma como a religião foi abordada, indo de um extremo a outro, de um lado os devotos cristãos, do outro os guerreiros pagãos, a fé funcionando como foco de motivação, direcionando cada peça desse imenso tabuleiro. Pra quem gosta muito de historia, principalmente o período pré-medieval, indicação máxima, uma incrível fusão de fatos históricos com uma trama intrincada e imprevisível.