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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Depois Que O Livro Se Fecha... O Caso Laura (André Vianco)

O Caso Laura





 O detetive particular  Marcel é contratado por anônimo e enigmático cliente para investigar Laura, uma mulher com o passado obscuro, e o homem que ela se encontra todos os dias. Quando Marcel passa a seguir os passos desse homem, ele se revela mais obscuro e misterioso que a própria Laura, dando início ao suspense.












Na Minha Opinião De Merda... Me tornei um grande fã de Vianco lendo suas obras vampirescas. E quando vi " O Caso Laura" não pensei duas vezes em comprá-lo, mesmo sabendo que não se tratava de vampiros. Eu quis conhecer essa escrita do Vianco voltada para o mistério. Confesso que até um pouco antes da metade eu estava curtindo muito, até mencionei para Thiago, o amadurecimento da escrita de Vianco. Até esse ponto o mistério tomava conta do livro. Os personagens estavam simplesmente enigmáticos e eles não se cruzavam diretamente na trama, os capítulos curtos aumentavam o suspense, mas até que... Um acontecimento entre os dois personagens principais fez a história toda descambar ladeira abaixo. Os capítulos de Lauras se tornaram muito chatos, e os seus diálogos com sua amiga ou com Marcel simplesmente me davam vontade de parar de ler ou de torcer para ela morrer logo. A personagem que era misteriosa no inicio se tornou infantil e bobona depois da metade. Marcel, o clássico detetive de mistérios policiais, se torna um bunda mole. Os personagens secundários são passados para escanteio. A única salvação que encontrei nesse livro foi o personagem Alan, um policial justiceiro que age conforme seus próprios valores. É um personagem fácil de se gostar e que se aproxima mais da realidade entre todo o mistério da trama. Uma coisa que eu sempre acho legal em um livro e que neste o Vianco fez muito bem, foi não revelar ao leitor a cidade ou ano em que se passa a história, mas como sempre as suas descrições de cenários ficaram ótimas. O lado fantasioso do livro não me convenceu muito, no geral, a ideia e as intenções da história são muito boas, mas na minha opinião, os personagens e os diálogos prejudicaram o "todo". 
Continuo fã do Vianco, mas não por isso vou elogiá-lo sempre, aliás acho que as críticas são mais construtivas do que a simples puxação de saco, ou simplesmente esse é um ótimo livro e que eu apenas não gostei. Mas vale a recomendação pelo autor, que para mim, fã de terror e mistério, é o melhor escritor brasileiro no seu estilo.






"Não obstante, mesmo com todo nosso empenho e poder, falhamos. Nem sempre as coisas saem como queremos, nem sempre temos toda a força necessária para aliviar o fardo de nossos alvos, nossos protegidos."

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Depois Que O Livro Se Fecha... Aconteceu Em Blackrock (Kevin Power)


Aconteceu em Blackrock

Um jovem é espancado até a morte por seus próprios amigos de infância. O motivo, ninguém aparentemente sabe e os culpados estão soltos. Em Blackrock seu sobrenome é seu salvo-conduto.
















Na Minha Opinião De Merda... É um livro nada convencional, apesar de se tratar de um assassinato, não chega a ser um típico romance policial de detetives e bandidos. É uma rica narrativa sobre o cotidiano de jovens irlandeses filhinhos de papai e seus chiliques, que podem trazer más consequências aos mais fracos e como a "alta sociedade" encobre seus crimes e os diferencia dos demais "não ricos". Desde o início sabemos quem é a vítima e seus assassinos. O mistério gira em torno dos fatos que levam até o ato do crime, o porquê de tal barbaridade que muitas pessoas influentes teimam em negar ou fingir desconhecer. O narrador é um personagem oculto que conhece muito bem todos os envolvidos e busca respostas que compõem um quebra-cabeça. O melhor desta obra á forma como Kevin Power desloca o leitor no tempo mudando o foco dos personagens de um parágrafo para outro de forma tão rápida, mas que não deixa pontos soltos e ajuda a entender a mente de cada personagem. De uma hora para outra podemos odiar e até gostar de um mesmo personagem, mas logo vemos que não existem bons e maus e sim pessoas como você e eu. É uma leitura fácil e prazerosa, ótimo para quem quer variar um pouco a leitura.

Depois Que O Livro Se Fecha... Viver ou Morrer - Esta é a Jogada (Athos Beuren)

Viver ou Morrer


Viver ou Morrer é um livro-jogo onde o leitor é o herói. São oito missões em que você enfrentará grandes desafios como, lutar contra criaturas malignas, fugir de armadilhas e sair vivo, se puder.
















Na Minha Opinião De Merda... Conversando com meu amigo Thiago (administrador do blog), falávamos que  nós por diversos motivos entramos para o mundo da literatura já no fim da escola, mas antes tarde do que nunca . E particularmente sinto que perdi muitas leituras infanto-juvenis que eu tenho certeza que se eu tivesse lido teria adorado. Então decidi resgatar um pouco dessa leitura perdida por curiosidade mesmo, quando soube que existiam livros de RPG onde é possível interagir com a história, jogando de fato, fiquei mais curioso ainda, então fiz uma breve pesquisa e comprei "Viver ou Morrer". 
São oito aventuras de mistério e terror onde o objetivo é chegar vivo ao final. Tudo o que precisamos são dois dados, papel, lápis e imaginação. são histórias curtas que não exigem muito do nosso tempo, é ótimo para ser jogado ocasionalmente. A linguagem é o mais simples possível, o que permite uma fluidez rápida e divertida. Como se trata de um jogo, existem diversos caminhos e finais, cada história pode ser lida várias vezes e de formas diferentes. Pessoalmente eu me diverti bastante, apesar de ter morrido em todas as oito histórias. Athos tinha apenas onze anos quando escreveu esse livro, mas não por isso a linguagem é infantil, eu diria que é simplesmente divertido e altamente recomendável para jovens e velhos. 


Obs.: Esta minha edição é de 1997, mas a edição de 2012, possuí dados impressos nos rodapés das páginas que tornam o uso de dados fisícos uma opção.





 "Você prossegue, mas a sua frente há um Ogro, ele está dormindo; ele acorda simplesmente com o barulho da sua respiração, atacando-o. FIGHT!!!"

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Depois Que O livro Se Fecha... O Estrangulador (Sidney Sheldon 1917 - 2007)






 Em Londres um misterioso assassino estrangula mulheres em dias de chuva. A Scotland Yard já não sabe mais o que fazer, a não ser chamar o incrível sargento Sekio Takagi, o único capaz de capturar esse malfeitor. De preferência antes da próxima chuva.









Na Minha Opinião De Merda... Sou um grande fã do Sheldão e de seus super clássicos, e esse foi o primeiro livro infanto - juvenil dele que li e demorou até eu realmente acreditar que ele mesmo escreveu essa obra. Posso avaliá-lo por dois lados, o de um jovenzinho leitor iniciante e o de um adulto com certa bagagem literária. 

Por ser um romance infanto-juvenil, ele é um pouco diferente daquelas estorinhas onde a turminha desvenda os mistérios, a temática aqui é adulta, pois se trata de um serial killer. Em seu desenvolvimento, as frases são bem curtas, muitos diálogos, desenhos e a velha fórmula de sempre, mocinha, bandido e herói. A leitura é muito, muito rápida e ótima para novos leitores que estão saindo da leitura um pouco mais infantil ou qualquer pessoa que está começando a ler e quer algo bem simples.

Agora para quem já tem uma certa bagagem literária, pode ser que não goste muito, ou nada como eu. Mas até que eu vi muita gente que gostou, e gosto é gosto. As falas são tão rápidas e curtas que na quinta página eu já estava deprimido, os personagens são completamente irritantes, principalmente a mocinha, eu torci muito para que ela morresse. O vilão é um fanfarrão e o herói é o menos louco nisso tudo, mas não menos chato. No geral é uma estorinha que é possível adivinhar o final já no começo e um romancezinho nhenhenhém do começo ao fim. Mas, é um livro tão curto que não valia a pena abandoná-lo, em uma dor de barriga no banheiro dá pra ler tudo rapidinho, até porque a impressão é que o próprio Sheldão escreveu este livro nessas condições.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Depois Que O Livro se Fecha... Fábrica De Animais (Edward Bunker 1933 - 2005)




 Prisão Estadual de San Quentin, Califórnia, será a nova casa de Ron Decker, jovem, rico, bonito e preso por tráfico de drogas. Earl Copen, um veterano que praticamente não conhece a liberdade e a prisão e sua única realidade. Ron, presa fácil para maníacos e pervertidos e Earl um dos líderes da Irmandade Branca, tem muitas coisas em comum que darão vida a esta trama.









Na Minha Opinião De Merda... Somente alguém como Bunker, que viveu essa realidade, poderia descrever com tanta crueza a vida em San Quentin. Ron tem apenas dois anos até o juiz rever seu caso, e de forma alguma pode dar um passo em falso. Earl tem poucos anos até tentar uma possível condicional. Ron encontra em Earl e na Irmandade Branca (a pior gangue de brancos da prisão), uma forma de proteção e por outro lado Earl vê em Ron uma amizade que ele nunca conheceu, algo praticamente impossível na cadeia. quando as coisas parecem estar dando certo para os dois, uma tentativa de assassinato envolvendo ambos, pode por tudo a perder e acrescentar muitos anos de pena para Ron e o resto da vida para Earl. No geral é um livro de poucos acontecimentos, mas de uma narrativa tão fluente que prende a atenção e causa certo choque ao mesmo tempo. Os personagens são incríveis e bem desenvolvidos apesar de suas poucas ações, e cada pausa que se faz é acompanhada de um momento de reflexão. Mas é importante dizer que até a metade do livro eu lhe dava nota 6, da metade até o final nota 8, mas no último parágrafo fui obrigado a dar nota 10 por todo o livro, pois o final é tenso e surpreendente. Provavelmente vai demorar até eu encontrar linhas finais tão boas quanto as de "Fábrica De Animais", acreditem,  é de arrancar lágrimas.







"... O homem que deseja prevalecer onde quer que esteja, incluindo a prisão, caminha sobre a corda bamba e corre perigo"

terça-feira, 14 de maio de 2013

Depois Que O Livro Se Fecha... Nada Dura Para Sempre (Sidney Sheldon 1917 - 2007)

 A Dra. Taylor está sendo julgada pelo assassinato de um paciente que estranhamente, deserdou sua família e lhe deixou toda sua herança após ela acabar com seu sofrimento e dopá-lo até a morte. A Dra. alega não saber da tal herança e que sua intenção foi a de atender o ultimo pedido do paciente. A única pessoa que acredita nela é seu futuro marido, mas as chances dela se livrar dessa acusação parecem evaporar.  Uma verdadeira loucura, é o termo mais apropriado para descrever a rotina dos médicos no hospital público Embarcadero de São Francisco, E.U.A. Assassinatos, dinheiro e mistérios envolvem a trama onde a Dra. Taylor e sua amigas se encontram atoladas até o pescoço. Mais uma bela obra de Sidney Sheldon.










Na Minha Opinião De Merda... Como eu havia prometido, trouxe aqui o livro 2 da edição vira-vira. Bem, a estória começa em um julgamento, daqueles bem clássicos dos filmes, que pessoalmente eu adoro. A Dra. Taylor está sendo acusada de assassinato, já no começo sabemos que uma de suas amigas está morta, até aqui o suspense é muito bom, a estória está correndo rápido, de repente... Aquela freadinha... Mas, que é fundamental para conhecermos os personagens e o enredo. Agora toda a trama se passa no hospital público Embarcadero, onde as três novas médicas, Taylor, Hunter e Taft se encontram e começam uma grande amizade. Conhecemos o passado de cada uma e seus segredos mais íntimos até descobrirmos o que suas vidas tem a ver com os principais fatos da narrativa. Infelizmente eu não posso contar muito, pois esse livro é daqueles que só conhecemos o desfecho na última página e tudo o que eu disser pode e será usado contra mim no tribunal (me desculpem pela péssima piada). O que eu posso falar sem me comprometer é que a construção e o desenvolvimento dos personagens é fantástico, Sheldão nos faz conhecer até a alma de cada personagem. É uma boa indicação para quem gosta de assuntos médicos ou mesmo para quem gosta do Dr. House, ou para os mais velhos, o antigo Plantão Médico e principalmente para quem gosta de um ótimo suspense.


"Não fora fácil selecionar um júri. O caso ocupara as manchetes por meses. A frieza do crime causara uma onda de revolta."

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Depois Que O Livro Se fecha... Se Houver Amanhã (Sidney Sheldon 1917 - 2007)



Tracy Whitney é jovem, linda e amável com um emprego promissor e está prestes a se casar com o homem dos seus sonhos e teria um filho seu, praticamente uma vida perfeita. Mas em menos de 48 horas sua mãe comete suicídio, Tracy descobre o motivo, e de repente está sendo julgada e instantes depois está presa, não terá mais seu filho, sofrendo abusos dos mais perversos,  e com uma pequena lista de nomes para se vingar, incluindo o amor de sua vida. Na prisão Tracy conhece um outro lado da vida que ela jamais imaginara existir, e ela aprende muito sobre esses outros caminhos da vida até se tornar uma das pessoas mais procuradas por toda a Europa, e um dos maiores desafios que ela encontrará será Jeff Stevens, um homem misterioso que sabe tanto de crimes quanto ela. Esse é um livro vira-vira, livro 1.







Na Minha Opinião De Merda... Mais um do sebo do bairro... Se eu ganhasse pontos a cada compra... Essa foi a primeira obra de Sheldon que eu li, e sinceramente, foi a primeira de muitas, pois tenho certeza que farei uma bela coleção de Sheldons em minha estante. Quando começei a ler só parei depois que o sono me venceu. Tracy é aquele tipo de personagem que nos apegamos e torcemos por ela até o fim da estória rezando para que nada de ruim aconteça com ela. No início, Tracy é uma personagem boba, que até chega a irritar por sua ingenuidade e suas atitudes. Mas no decorrer da trama, quando acompanhamos seu sofrimento e vemos seu sentimento de vingança aumentar é quando não queremos mais fechar. A estória corre numa velocidade incrível, quando uma aventura acaba outra já está rolando, muitos personagens entram em cena e a curiosidade aumenta cada vez mais, daí alguém te interrompe, você grita: KIKIÉÉÉÉ!?!?!?  Um traço interessante que notei em Sheldão, é que ele deixa a conclusão de muitos fatos para o leitor tirar as suas próprias conclusões, alguns gostam outros não, eu achei legal. Peço que não cometam o mesmo erro que eu as vezes cometo, julgar o livro pela capa, mas isso é um pequeno detalhe que faz diferença, principalmente quando você não conhece o autor assim como eu não conhecia. A capa desta edição é muito loka, mas se vocês derem  uma olhada em outras, principalmente as edições dos anos 80... Sinceramente parece coisa de novela mexicana. Mas isso não altera em nada a obra, um ótimo livro, um escritor foda e um bom remédio para insônia, viagem de busão ou mesmo aquela solidão.


"Punhos lhe socaram o rosto... Ela mergulhou no pavor, cada vez mais fundo, até que finalmente não sentia mais nada."


Como se trata de um livro vira-vira, logo postarei o livro 2 "nada dura par sempre".

terça-feira, 2 de abril de 2013

Depois Que O Livro Se Fecha... A Hora Do Vampiro (Stephen King)


Ben Mears, ex morado de Jerusalem's Lot, uma pequena cidade da Nova Inglaterra  havia jurado nunca mais voltar. Mas por necessidade pessoal, Ben decide voltar para expulsar seus demônios interiores. O problema é que ele não é o único novo morador, um forasteiro que trás consigo  um antigo segredo maligno logo entra em seu caminho.













Na Minha Opinião De Merda... Stephen King é um dos meus escritores preferidos, ele escreve de forma simples e envolvente.  A única coisa que não gosto em seu estilo, parece que no final do livro ele acelera demais a estória quando pensamos que ainda tem muita coisa para acontecer, mas aí de repente, acaba. A hora do vampiro não é diferente, mas, esse é só um pequeno detalhe para uma obra maravilhosa como está. Aqui o vampiro é um vampiro!!! Não é um boiluscúlo da vida com cristais e essa merda toda, não!!! Aqui o vampiro é do mal mesmo, tem que tacar aguá benta nele! N o decorrer da estória quando o vampiro mostra as presas, Ben forma uma pequena trupe, para caçar o bicho ruim. Não quero entrar em detalhes, pois, quando você for ler esse livro amiguinho, se prepare, descubra tudo sozinho, assim será muito melhor.  A única coisa que não gostei foi dessa droga de título. O original seria Lotes de Jerusalém, o nome da cidade, mas algum idiota escolheu essa porra de A Hora Do Vampiro...  

quarta-feira, 27 de março de 2013

Depois Que o Livro Se Fecha... Os viúvos (Mario Prata)

Os viúvos traz uma nova aventura do detetive Ugo Fioravanti e seu fiel companheiro Darwin Matarazzo na bela ilha de Florianópolis. Desta vez, o ex-policial federal e agora detetive particular, Fioravanti, terá que desvendar dois sequestros, encontrar uma mulher a pedido do príncipe de Dubai e descobrir quem é o louco remetente E.R.N., que lhe envia e-mails com desabafos sobre sua vida tediosa, seus problemas com a Receita Federal e com avisos dos vários crimes que cometerá. Será que os acontecimentos e os e-mails misteriosos têm alguma ligação? Quem é, afnal de contas, esse tal E.R.N.? Além da tumultuada rotina de uma investigação criminal, Fiora ainda precisa lidar com um triângulo amoroso envolvendo uma ex-namorada e sua filha e resolver os problemas matrimoniais de Darwin, seu assistente.


Na Minha Opinião de Merda: Tenho que dizer que fui surpreendido por este livro, nunca fui muito de ler literatura nacional, até por ter um certo trauma da época de colégio, quando as únicas coisas que nos eram apresentadas eram livros de Machado de Assis e afins (não querendo criticar os clássicos nacionais mas um garoto de quatorze, quinze anos, com hormônios saindo pelas orelhas jamais vai conseguir ler ou quiçá absorver alguma coisa de obras tão complexas em sua linguagem) e me dedicava a ler as estórias de Sir Arthur Conan Doyle, que eram muito mais divertidas e prendiam muito mais a minha atenção. Mas ao iniciar a leitura de ¨Os Víuvos¨ descobri que SIM, existem escritores contando estórias maneiras em território nacional, e trazendo uma estrutura narrativa muito dinâmica, a leitura flui que é uma maravilha, livro extremamente engraçado, passei a maior parte do tempo rachando o bico, com as mais absurdas situações. Os dois personagens principais são muito fodas, tanto o detetive comedor e boca suja Fioravanti, quanto seu braço direito meio loser Darwin Matarazzo, os caras são hilariantes, explorando a mais pura tragicomédia. Algo que ficou do caralho no livro são as varias referencias que o autor inseriu durante a narrativa, referencias que vão de Dashiell Hammet, Raymond Chandler até o escritor cubano Leonardo Padura Fuentes, do qual Mario Prata utilizou um trecho de seu livro Ventos de Quaresma, que eu achei muito bom, e concerteza irei correr atrás dos livros deste camarada. Dito isto, uma das minhas melhores leituras deste ano, vou buscar outros livros do Mario Prata, porque o estilo sujo de escrita do cara me agrada muito...

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Depois Que o Livro Se Fecha... Sobrevivente (Chuck Palahniuk)

Ele tinha tudo para dar certo. Mas resolveu que iria seqüestrar um avião e... se matar. Com a mesma agilidade e inteligência do "Clube da Luta", Chuck Palahniuk dispara seu tiro certeiro neste "Sobrevivente". O alvo? As instituições decadentes do sistema capitalista e a mesmice do cotidiano da vida moderna. E nem os desesperados merecem perdão. Como diz o personagem principal Tender Branson à garota ao telefone, "se mate!"

Minha Opinião de Merda:  


Mais uma vez Chuck Palahniuk explode minha cabeça, me levando numa viagem sem volta nos fluxos de pensamento de Tender Branson, um fodido que não sabe o que fazer com sua vida, mas que acaba se tornando um líder religioso por conta da ambição de terceiros. Chuck mais uma vez cospe toda sua acida critica ao modo de vida americano, a indústria do consumo e a religião, mas sem se ater a questões espirituais, e sim a estrutura criada para manipular as pessoas sob um falso pretexto espiritual. Humor negro, ironia, sarcasmo, recheiam as paginas do livro com uma lucidez psicopática, como se isso fizesse sentido de alguma forma. Ter a percepção por trás dos olhos do anti-cristo superstar, funcionário escravo Tender Branson, é algo único, Palahniuk é mestre em seu estilo narrativo, rápido e certeiro, fazendo com que cada neurônio do seu cérebro fervilhe, plantando pequenas sementes de insatisfação, nos fazendo enxergar a  lama na qual nos rastejamos...