Após a morte de sua esposa em um acidente de carro, Shadow é liberado da
prisão antes de cumprir totalmente sua pena. Perdido, acaba por
conhecer um homem misterioso, chamado Wednesday, que será muito mais
importante na vida de Shadow do que ele imagina. Na verdade, Wednesday é
um antigo deus, certa vez conhecido por Odin, o Pai de Todos. Ele está
percorrendo os Estados Unidos a fim de reunir seus companheiros
esquecidos para uma batalha épica contra as divindades do mundo moderno:
internet, televisão, cartões de crédito, telefone, rádio... Shadow
aceita ajudar Wednesday, e eles se lançam a uma tempestade
psicoespiritual que se torna demasiadamente real em suas manifestações. A
esposa morta de Shadow, por exemplo, continua a aparecer, e não apenas
como um espectro - a dificuldade de ambos em manter seu relacionamento
se torna sombriamente engraçada, assim como o resto do livro.
¨A poesia por trás do esquecimento¨
Minha Opinião de Merda: Lendo Deuses americanos tive minha primeira experiência na
cabeça de Neil Gaiman, cultuado escritor inglês, conhecido principalmente por
ser o roteirista de Sandman. É inegável sua capacidade criativa, a ideia
central do livro é excelente, mas o desenvolvimento dos personagens acabou
sendo superficial de certa forma, principalmente o protagonista, conhecido pela
alcunha de Shadow, que se mostrou ser desinteressante e até tedioso em alguns
momentos. Mas tirando esse ponto negativo, gostei pra ¨caralho¨ da trama, e de vários
conceitos levantados no livro, à ideia da substituição da religião pela
tecnologia, o culto direcionado ao capitalismo, foram ótimas sacadas, e a forma
como são descritas através de metáforas já vale a leitura. Uma coisa que
geralmente me incomoda são textos com um ritmo um tanto quanto lento, o que
acontece em Deuses Americanos, mas que nesse caso não chegou a ser um incomodo,
e sim uma necessidade, já que a historia tem certo nível de complexidade, e uma
quantidade gigantesca de informação. Enfim, o livro com certeza vale a
indicação, porque a historia é bem foda...
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